Menções sobre Jesus em escritos extra bíblicos dos primeiros séculos - Reflexões Cristãs - Estudos e Mensagens Bíblicas Menções sobre Jesus em escritos extra bíblicos dos primeiros séculos

Menções sobre Jesus em escritos extra bíblicos dos primeiros séculos

Escritos extra bíblicos dos primeiros séculos da era cristã, que falam sobre Jesus 

Em outras oportunidades já falei sobre os grandes historiadores antigos que registraram sobre Jesus e os primeiros cristãos, dessa vez, mostrarei escritores antigos que dão importantes relatos históricos sobre Jesus e os cristãos primitivos.

É difícil explicar o crescimento explosivo do cristianismo nos primeiros 100 anos da vida de Cristo, se ele próprio não existisse. Um dos grupos muitas vezes negligenciados de textos extra bíblicos que testemunham a historicidade de Jesus de Nazaré são os dos primeiros escritores cristãos, alguns relataram o que ouviram diretamente daqueles que conheceram Jesus pessoalmente. Suas cartas e tratados registram detalhes sobre a vida de Jesus ’, sua morte e o fato de que eles acreditavam que ele ressuscitou dos mortos.

Entre estes, Clemente era um líder da igreja em Roma no primeiro século que escreveu uma carta à igreja em Corinto ( ca. AD 70-96 ). Nele, ele fala dos ensinamentos de Jesus ( 13: 1 ), sua morte ( 21: 6 ) e sua ressurreição dos mortos ( 24: 1 ).


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Menções sobre Jesus em escritos extra bíblicos dos primeiros séculos
Referencia artística de Jesus 



Escritos históricos dos primeiros séculos sobre Jesus

📕 Inácio de Antioquia escreveu uma carta aos mirnaenses ( ca. AD 110 ), no qual ele afirma que Jesus foi crucificado sob Pôncio Pilatos e Herodes, o tetrarca ( cap. 1 ) e que “ ele sofreu todas essas coisas por nós; e Ele os sofreu realmente, e não apenas na aparência, assim como Ele realmente ressuscitou ” ( cap. 2 ).3

📕 Da mesma forma, Policarpo em sua carta aos filipenses ( ca. AD 110-140 ) afirmou que Jesus viveu e morreu ( 1: 2 ).4 Dizia-se que Policarpo havia sido ensinado diretamente pelos apóstolos originais.5

📕 Justin Martyr, em sua Primeira Desculpa ( ca. AD 155-157 ) argumenta que Jesus era um professor, que ele foi crucificado, que morreu e ressuscitou ( cap. XXI ).6

📕 Papias ( ca. AD 95-110 )7 escreveu que ele aprendeu dos ensinamentos de Jesus diretamente daqueles que o ouviram pessoalmente.8

📕 Quadratus foi um dos primeiros apologistas cristãos que escreveu uma carta ao imperador Adriano ( ca. 117-138 dC ) em defesa do cristianismo. Nele, ele declarou: “ Mas as obras de nosso Salvador estavam sempre presentes, pois eram genuínas: — aquelas que foram curadas e as que foram ressuscitadas dentre os mortos, que foram vistos não apenas quando foram curados e quando foram criados, mas também estavam sempre presentes; e não apenas enquanto o Salvador estava na terra, mas também após sua morte, eles estavam vivos por um bom tempo, de modo que alguns deles viveram até os nossos dias. ”9

Porque esses diversos escritos ficaram de fora da bíblia?

Os primeiros escritores cristãos, alguns dos quais aprenderam diretamente com os apóstolos originais, testemunharam a vida de Jesus como professor, milagres que ele realizou, sua morte sob Pôncio Pilatos por crucificação, e a crença deles de que Jesus ressuscitou dos mortos. Embora os críticos do cristianismo possam não aceitar o testemunho dos primeiros cristãos, não há como negar que, dentro de cem anos da vida de Jesus ’, seus seguidores estavam escrevendo sobre ele e contando aos outros sobre sua vida, morte e ressurreição.

 O grande problema é que a perseguição católica a diversos escritos que fizeram parte dos conteúdos utilizados pelos primeiros cristãos, foram muito grande, além também que diversos livros foram falsificações para que reforçassem crenças, ou destruíssem outras, um livro com esse intuito, e que possivelmente foi uma grande vitima de falsificação católica é os "diversos didaques".

Ainda assim, para responder aos críticos, todas as referências restantes serão de escritores não-cristãos, que não tiveram motivação para promover Jesus ou o cristianismo. Como veremos, eles afirmam os mesmos detalhes que esses escritores cristãos registraram.


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